Contêineres reduzem custos de cerâmicas
Tatiani Longo
Criciúma - A redução de custos aliada ao atendimento personalizado. Essas são algumas das vantagens obtidas pelas empresas exportadoras da região quando o assunto é transporte de mercadorias até o Porto de Imbituba.
Na segunda-feira (20/02), a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) efetuou o primeiro transporte de contêineres carregados para o exterior. Cerca de 800 toneladas de revestimentos cerâmicos das empresas da região saíram do Criciúma Terminal Intermodal prontos para o embarque no porto. Entre as empresas estão Eliane, Cecrisa, Moliza e Angelgres.
De acordo com Joelson Maccarini, do setor de exportação da Angelgres, ao embarcar os produtos por Itajaí o custo era de R$ 1300,00 e agora os valores reduziram para R$ 690,00. "A praticidade é muito maior. Antes tínhamos que enviar por caminhão e agora nem nos preocupamos em sair de Criciúma. Já encaminhamos 15 contêineres e as vantagens são muitas", explicou ele.
Para o superintendente da Moliza e presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Criciúma e Região (Sindiceram), Alexandre Zugno, a principal mudança é o atendimento diferenciado para as empresas. Ele explica que a empresa inclusive vai até as cerâmicas para pegar as mercadorias e levar ao centro de distribuição em Criciúma. "A empresa se responsabiliza por todo processo com o maior cuidado possível. O custo é 25% do que se tivéssemos que levar até o porto. A redução de custos é grande, além da segurança e comodidade", enfatizou Zugno.
Para as empresas da região, o novo serviço, aliado ao Terminal, agiliza as operações de embarque dos produtos nos navios e reduz custos de armazenagem e transporte. Segundo o gerente comercial da FTC, Carlos Augusto Menezes, a indústria necessita de alternativas logísticas para escoar seus produtos e torná-los competitivos. "A intermodalidade que a região possui oferece agilidade no transporte, segurança, liberação das cargas a partir do Terminal, além de possibilitar que o cliente acompanhe de perto o processo", destacou. Para o transporte de contêineres, houve um investimento de R$ 150 mil na frota de vagões da Tereza Cristina. Novos investimentos estão sendo estudados.
Fonte: Jornal da Manhã - 24/02/2006
Criciúma - A redução de custos aliada ao atendimento personalizado. Essas são algumas das vantagens obtidas pelas empresas exportadoras da região quando o assunto é transporte de mercadorias até o Porto de Imbituba.
Na segunda-feira (20/02), a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) efetuou o primeiro transporte de contêineres carregados para o exterior. Cerca de 800 toneladas de revestimentos cerâmicos das empresas da região saíram do Criciúma Terminal Intermodal prontos para o embarque no porto. Entre as empresas estão Eliane, Cecrisa, Moliza e Angelgres.
De acordo com Joelson Maccarini, do setor de exportação da Angelgres, ao embarcar os produtos por Itajaí o custo era de R$ 1300,00 e agora os valores reduziram para R$ 690,00. "A praticidade é muito maior. Antes tínhamos que enviar por caminhão e agora nem nos preocupamos em sair de Criciúma. Já encaminhamos 15 contêineres e as vantagens são muitas", explicou ele.
Para o superintendente da Moliza e presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Criciúma e Região (Sindiceram), Alexandre Zugno, a principal mudança é o atendimento diferenciado para as empresas. Ele explica que a empresa inclusive vai até as cerâmicas para pegar as mercadorias e levar ao centro de distribuição em Criciúma. "A empresa se responsabiliza por todo processo com o maior cuidado possível. O custo é 25% do que se tivéssemos que levar até o porto. A redução de custos é grande, além da segurança e comodidade", enfatizou Zugno.
Para as empresas da região, o novo serviço, aliado ao Terminal, agiliza as operações de embarque dos produtos nos navios e reduz custos de armazenagem e transporte. Segundo o gerente comercial da FTC, Carlos Augusto Menezes, a indústria necessita de alternativas logísticas para escoar seus produtos e torná-los competitivos. "A intermodalidade que a região possui oferece agilidade no transporte, segurança, liberação das cargas a partir do Terminal, além de possibilitar que o cliente acompanhe de perto o processo", destacou. Para o transporte de contêineres, houve um investimento de R$ 150 mil na frota de vagões da Tereza Cristina. Novos investimentos estão sendo estudados.
Fonte: Jornal da Manhã - 24/02/2006