Transporte ferroviário é tema de encontro de estudantes
A Ferrovia Tereza Cristina (FTC) e o projeto de expansão da malha ferroviária em Santa Catarina serão temas de debate no Encontro Regional dos Estudantes de Administração (Eread), que acontece de 15 a 18 de junho, na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em Tubarão. A palestra sobre a FTC acontece hoje (dia 16), às 14 horas, no Espaço Integrado de Artes da Universidade, quando são esperados cerca de 800 alunos interessados no tema.
O gerente de Administração Corporativa da empresa, José Gilberto Machado, abordará as questões institucionais da Ferrovia e seu Sistema de Gestão da Qualidade. O gerente Comercial e de Transporte, Carlos Augusto Menezes, trará informações sobre a expansão da malha ferroviária catarinense e seus benefícios para a logística do estado e do País. “A realização desta palestra segue nossa política de aproximação com a comunidade, permitindo-nos demonstrar a importância do transporte ferroviário”, destaca Machado.
Com 164 km de extensão, a FTC passa por 12 municípios sul catarinenses, interligando o pólo carbonífero, o complexo termelétrico e o porto de Imbituba. Nessa região rica em produção cerâmica, agroindustrial, têxtil, madeireira, plástica e metal-mecânica, a Ferrovia Tereza Cristina atua como importante elo da cadeia logística do sul catarinense.
O principal produto transportado pela empresa é o carvão mineral do sul de SC até a Tractebel Energia, no município de Capivari de Baixo. Para complementar a sua atuação, a FTC criou em 1999 a Transferro Operadora Multimodal, com a responsabilidade de efetuar a descarga, movimentação e abastecimento do carvão no Complexo Termelétrico. Em 2004, após mais de um século transportando principalmente carvão mineral, a empresa iniciou o transporte de produtos cerâmicos com destino à exportação através do Porto de Imbituba. A experiência bem-sucedida evoluiu, e em fevereiro deste ano, a FTC iniciou também o transporte de contêineres.
Para melhor atender os novos clientes, através de sua subsidiária Transferro, a empresa desenvolveu o projeto do “Criciúma Terminal Intermodal”, que desenvolve serviços de terminal de contêineres, centralização e distribuição de cargas.
A Ferrovia desenvolve ainda estudos para a construção de um terminal rodoferroviário em Imbituba com sua integração ao macroprojeto “Cidade dos Transportes”, em Criciúma. Com investimentos previstos superiores a dois milhões de reais, a implementação destes projetos deverá favorecer de forma expressiva a questão logística e aliada às outras vantagens já destacadas do sul catarinense, a região ganhará um importante diferencial competitivo.
Expansão - O projeto de maior importância, que revolucionará a atuação da Ferrovia Tereza Cristina e beneficiará toda a região e a logística do sul do Brasil, é a interligação de sua malha ao sistema ferroviário nacional. Desenvolvido em parceria com o Ministério dos Transportes e a Secretaria de Infra-Estrutura do Estado de Santa Catarina, o projeto, denominado de ferrovia litorânea, é viável e prevê o prolongamento da linha férrea de Imbituba a São Francisco do Sul, interligando os quatro portos catarinenses.
Proporcionando novos corredores de transporte e a logística adequada para o escoamento da produção industrial e demais insumos do Estado, com a implementação desse novo trecho ferroviário, a Ferrovia poderia alcançar até 2020, uma participação de 34% na matriz do transporte de cargas da Santa Catarina, sem prejuízo ao modal rodoviário existente.
Este projeto trará também outros benefícios para o Estado e o País, como redução de custos no transporte, alívio do tráfego rodoviário, redução de acidentes e mais segurança para o transporte de cargas. Para se ter uma idéia, as estimativas indicam que em 2030, cerca de 144 milhões de toneladas de cargas devem circular no corredor litorâneo catarinense, tráfego que a duplicação do trecho sul da BR-101 não deverá suportar sem o auxílio do modal ferroviário. Outros benefícios que a ferrovia poderá proporcionar envolvem a redução de consumo de combustível e conseqüente redução na emissão de poluentes.
As cargas
Entre as principais cargas, com potencial para o transporte ferroviário, destacam-se: cerâmica; granéis agrícolas; combustíveis; produtos têxteis; fertilizantes; metalúrgicos e siderúrgicos; granéis minerais; frutas e tubérculos; químicos, petroquímicos e plásticos; madeiras e derivados; carnes, derivados e similares; carga geral, contêineres e outros.
Santa Catarina nos Trilhos
A ampliação do sistema ferroviário em Santa Catarina trará inúmeros retornos e benefícios para o estado, como: - Ganhos nos custos de transporte e logística para os empresários catarinenses e maior competitividade para os seus produtos. - Ganhos sociais através da distribuição das cargas para as ferrovias, oferecendo mais segurança e qualidade de vida na utilização das rodovias, que passarão a ser mais seguras com menos acidentes. - Ganhos para o governo, que terá menores custos de manutenção e encargos das rodovias, com maior preservação da vida. - Ganhos para o governo com a redução da evasão fiscal sobre as cargas transportadas. - Ganhos ambientais com menos poluição pelo baixo consumo de combustível.
As ferrovias no Brasil
Apenas 24% da produção brasileira são escoados pelas estradas de ferro, contra 62% das rodovias e 14% das hidrovias. A distorção na matriz de transportes no Brasil faz com que o país gaste 25% do PIB com logística, contra 12% gastos pelo Canadá e 12,7% por Portugal. E o custo do transporte contribui com 31% do custo da logística. Não há no mundo qualquer país de dimensões continentais como o Brasil que tenha deixado de investir pesadamente nas ferrovias. E isto é fácil de entender: as ferrovias constituem um modal de transporte altamente competitivo para grandes volumes a longas e médias distâncias. Mais do que uma solução apenas parcial, o investimento em ferrovias auxiliará o país por desafogar outros modos de transporte, fazendo com que nossas rodovias deixem de ser excessivamente utilizadas. Sem essa sobrecarga, o custo de manutenção da malha rodoviária seria sensivelmente reduzido. Tal iniciativa criaria um círculo virtuoso, com melhor distribuição e otimização dos recursos disponíveis, além de gerar maior eficiência logística pela integração operacional dos sistemas intermodais de transporte de carga, o que possibilitaria uma redução no custo Brasil.
Mais informações: Fernanda R. Souza / Assessoria de Comunicação Ferrovia Tereza Cristina SA Rua dos Ferroviários, 100 Oficinas - Tubarão - Santa Catarina CEP 88702-230 Fone/Fax (48) 3621-7771 / 3621-7747 comunicacao@ftc.com.br
Fonte: Comunicação / FTC
O gerente de Administração Corporativa da empresa, José Gilberto Machado, abordará as questões institucionais da Ferrovia e seu Sistema de Gestão da Qualidade. O gerente Comercial e de Transporte, Carlos Augusto Menezes, trará informações sobre a expansão da malha ferroviária catarinense e seus benefícios para a logística do estado e do País. “A realização desta palestra segue nossa política de aproximação com a comunidade, permitindo-nos demonstrar a importância do transporte ferroviário”, destaca Machado.
Com 164 km de extensão, a FTC passa por 12 municípios sul catarinenses, interligando o pólo carbonífero, o complexo termelétrico e o porto de Imbituba. Nessa região rica em produção cerâmica, agroindustrial, têxtil, madeireira, plástica e metal-mecânica, a Ferrovia Tereza Cristina atua como importante elo da cadeia logística do sul catarinense.
O principal produto transportado pela empresa é o carvão mineral do sul de SC até a Tractebel Energia, no município de Capivari de Baixo. Para complementar a sua atuação, a FTC criou em 1999 a Transferro Operadora Multimodal, com a responsabilidade de efetuar a descarga, movimentação e abastecimento do carvão no Complexo Termelétrico. Em 2004, após mais de um século transportando principalmente carvão mineral, a empresa iniciou o transporte de produtos cerâmicos com destino à exportação através do Porto de Imbituba. A experiência bem-sucedida evoluiu, e em fevereiro deste ano, a FTC iniciou também o transporte de contêineres.
Para melhor atender os novos clientes, através de sua subsidiária Transferro, a empresa desenvolveu o projeto do “Criciúma Terminal Intermodal”, que desenvolve serviços de terminal de contêineres, centralização e distribuição de cargas.
A Ferrovia desenvolve ainda estudos para a construção de um terminal rodoferroviário em Imbituba com sua integração ao macroprojeto “Cidade dos Transportes”, em Criciúma. Com investimentos previstos superiores a dois milhões de reais, a implementação destes projetos deverá favorecer de forma expressiva a questão logística e aliada às outras vantagens já destacadas do sul catarinense, a região ganhará um importante diferencial competitivo.
Expansão - O projeto de maior importância, que revolucionará a atuação da Ferrovia Tereza Cristina e beneficiará toda a região e a logística do sul do Brasil, é a interligação de sua malha ao sistema ferroviário nacional. Desenvolvido em parceria com o Ministério dos Transportes e a Secretaria de Infra-Estrutura do Estado de Santa Catarina, o projeto, denominado de ferrovia litorânea, é viável e prevê o prolongamento da linha férrea de Imbituba a São Francisco do Sul, interligando os quatro portos catarinenses.
Proporcionando novos corredores de transporte e a logística adequada para o escoamento da produção industrial e demais insumos do Estado, com a implementação desse novo trecho ferroviário, a Ferrovia poderia alcançar até 2020, uma participação de 34% na matriz do transporte de cargas da Santa Catarina, sem prejuízo ao modal rodoviário existente.
Este projeto trará também outros benefícios para o Estado e o País, como redução de custos no transporte, alívio do tráfego rodoviário, redução de acidentes e mais segurança para o transporte de cargas. Para se ter uma idéia, as estimativas indicam que em 2030, cerca de 144 milhões de toneladas de cargas devem circular no corredor litorâneo catarinense, tráfego que a duplicação do trecho sul da BR-101 não deverá suportar sem o auxílio do modal ferroviário. Outros benefícios que a ferrovia poderá proporcionar envolvem a redução de consumo de combustível e conseqüente redução na emissão de poluentes.
As cargas
Entre as principais cargas, com potencial para o transporte ferroviário, destacam-se: cerâmica; granéis agrícolas; combustíveis; produtos têxteis; fertilizantes; metalúrgicos e siderúrgicos; granéis minerais; frutas e tubérculos; químicos, petroquímicos e plásticos; madeiras e derivados; carnes, derivados e similares; carga geral, contêineres e outros.
Santa Catarina nos Trilhos
A ampliação do sistema ferroviário em Santa Catarina trará inúmeros retornos e benefícios para o estado, como: - Ganhos nos custos de transporte e logística para os empresários catarinenses e maior competitividade para os seus produtos. - Ganhos sociais através da distribuição das cargas para as ferrovias, oferecendo mais segurança e qualidade de vida na utilização das rodovias, que passarão a ser mais seguras com menos acidentes. - Ganhos para o governo, que terá menores custos de manutenção e encargos das rodovias, com maior preservação da vida. - Ganhos para o governo com a redução da evasão fiscal sobre as cargas transportadas. - Ganhos ambientais com menos poluição pelo baixo consumo de combustível.
As ferrovias no Brasil
Apenas 24% da produção brasileira são escoados pelas estradas de ferro, contra 62% das rodovias e 14% das hidrovias. A distorção na matriz de transportes no Brasil faz com que o país gaste 25% do PIB com logística, contra 12% gastos pelo Canadá e 12,7% por Portugal. E o custo do transporte contribui com 31% do custo da logística. Não há no mundo qualquer país de dimensões continentais como o Brasil que tenha deixado de investir pesadamente nas ferrovias. E isto é fácil de entender: as ferrovias constituem um modal de transporte altamente competitivo para grandes volumes a longas e médias distâncias. Mais do que uma solução apenas parcial, o investimento em ferrovias auxiliará o país por desafogar outros modos de transporte, fazendo com que nossas rodovias deixem de ser excessivamente utilizadas. Sem essa sobrecarga, o custo de manutenção da malha rodoviária seria sensivelmente reduzido. Tal iniciativa criaria um círculo virtuoso, com melhor distribuição e otimização dos recursos disponíveis, além de gerar maior eficiência logística pela integração operacional dos sistemas intermodais de transporte de carga, o que possibilitaria uma redução no custo Brasil.
Mais informações: Fernanda R. Souza / Assessoria de Comunicação Ferrovia Tereza Cristina SA Rua dos Ferroviários, 100 Oficinas - Tubarão - Santa Catarina CEP 88702-230 Fone/Fax (48) 3621-7771 / 3621-7747 comunicacao@ftc.com.br
Fonte: Comunicação / FTC