Carvão Mineral é valorizado em campanha da Ferrovia Tereza Cristina
Evento realizado em Criciúma, no auditório da ACIC
Carvão Mineral é Natural, é Atual, é Essencial. A campanha, lançada nesta segunda-feira (13) para a AMREC e nesta terça-feira (14) para a AMUREL, busca desmistificar e deixar de lado o que de negativo se fala do mineral, que é um grande contribuinte da economia do Sul do estado.
O diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, esclarece que a intenção é dissociar a imagem do carvão das práticas inadequadas registradas no passado. “Desde 1990, quando a região passou por uma crise, observamos um grande ataque ao setor carbonífero, e com razão, porque tivemos práticas lamentáveis. Em contrapartida, vimos que as empresas evoluíram”, cita.
Na oportunidade, o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, enfatizou que o carvão precisa ser valorizado também porque é presença constante na vida das pessoas. “Ele está nos carros, no cimento das casas e em diversos produtos de ponta. Além disso, o carvão é importante para o planeta, principalmente para países em desenvolvimento como o Brasil. Hoje temos o conceito de sustentabilidade, que não é somente meio ambiente, mas também emprego, geração de renda. Por isso esta iniciativa da FTC é importante, pois valoriza e informa as pessoas”.
Por ano, a exploração do carvão mineral tem retorno econômico para a região. Desmistificar o produto, mostrando o lado positivo, para Benony, é fundamental também para que esse retorno não acabe. “Temos uma riqueza aqui e não podemos renunciar a um aporte de R$700 milhões por uma informação equivocada. Precisamos esclarecer às pessoas”, diz.
Hoje, 85% do carvão da região é utilizado para a geração de energia elétrica, sendo que a Usina Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo, supre 25% da demanda de todo o estado. Ampliando, 2,18% da energia do Brasil é gerada por meio do minério, enquanto no mundo esse número chega a 38%. “No passado, a gente sabe que a extração atingiu a natureza e a queima gerava um certo nível de poluição. Hoje as coisas mudaram. A extração é consciente, cujo dano à natureza é mínimo. Não podemos olhar o carvão como olhávamos no passado”, destaca o empresário César Smielevski, que tratou do assunto durante a apresentação da campanha, na ACIC, nesta segunda (13).
A extração de carvão gera 7,2 mil empregos diretos, chegando a 29 mil indiretos no Sul de Santa Catarina. Smielevski diz que cerca de 100 mil pessoas são atingidas pela matiz do carvão. “Temos a preocupação do fechamento da Usina Jorge Lacerda em 2027, isso gera impacto em 29 mil empregos diretos. Teremos um problema econômico gigantesco se isso acontecer, alega.
Nesta terça-feira (14), na Associação Empresarial de Tubarão, o presidente Edson Martins Antônio conta que por falta de investimento nesta área, muitas oportunidades vêm se perdendo. "É nosso papel não deixar que isso se perca no tempo. Precisamos trabalhar para potencializar nossas riquezas e esse bem natural é além de tudo um grande aliado da nossa região", explica.
Fonte: Assessoria de Comunicação