Exportadores sul catarinenses podem ter mais agilidade ao escoar suas mercadorias pelo terminal e o Porto de Imbituba.

Com o objetivo de agilizar a entrega de mercadorias a importadores americanos, o Criciúma Terminal Intermodal espera o parecer da alfândega norte-americana para que os contêineres de seus clientes possam ir direto para a chamada “linha azul” nos Estados Unidos, um regime aduaneiro que, sem comprometer os controles, reduz o tempo de liberações das mercadorias, de maneira eficiente e eficaz. Na semana passada, os representantes da alfândega americana, C. Lize Jacobo e Ralph Martinez, estiveram no Terminal para avaliar as condições de embarque e transporte dos contêineres carregados de cerâmicas do sul catarinense, em especial da empresa Eliane, com destino à exportação pelo Porto de Imbituba. A inspeção foi realizada a pedido dos importadores norte-americanos.

Os especialistas de segurança da cadeia de suprimento americana avaliaram, durante a vistoria, todo o processo logístico, desde a origem dos produtos na fábrica até a estufagem do contêiner no Criciúma Terminal Intermodal. O principal ponto observado foram as questões relativas à segurança do processo. “Em decorrência dos atentados terroristas que têm abalado o mundo, como o ataque ao World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001, eles observaram, por exemplo, se o contêiner pode ser adulterado com a inclusão de cargas não permitidas”, explicou o diretor do Criciúma Terminal, Alexandre Adam Borba.

Borba acredita que o Terminal deve receber logo a liberação, pois avaliou como positivo o resultado da visita, já que não foi registrada nenhuma recomendação ou não-conformidade no processo. O Criciúma Terminal é equipado com câmeras de segurança e vigias durante 24 horas, sete dias por semana. Além disso, todos os contêineres são selados com um lacre de segurança, com a identificação do terminal mais um código numérico.

O transporte dos contêineres até o Porto é feito por via férrea pela Ferrovia Tereza Cristina, o que também é considerado um ponto positivo, uma vez que este modal registra menor número de acidentes e interferências externas durante o trajeto. Em um pequeno trecho de Criciúma, a linha férrea também foi avaliada pelos americanos.

Criciúma Terminal - O projeto do Criciúma Terminal Intermodal, com investimentos de dois milhões de reais, desenvolvido pela subsidiária da Ferrovia Tereza Cristina, Transferro Operadora Multimodal, e da empresa Transervice, está em funcionamento desde o início deste ano.

O local está apto a desenvolver serviços de recepção de carga, armazenagem, separação de lotes, posicionamento do contêiner vazio, estufagem do contêiner, peação da carga, lacração, registro fotográfico da operação, emissão de relatórios gerenciais e transporte ferroviário até o Porto de Imbituba.

Mais informações: Fernanda R. Souza Assessoria de Comunicação Ferrovia Tereza Cristina SA Rua dos Ferroviários, 100 Oficinas - Tubarão - Santa Catarina CEP 88702-230 Fone/Fax (48) 3621-7771 / 3621-7747 Celular (48) 9921-7147 comunicacao@ftc.com.br

Fonte: Comunicação