SATC investe em pesquisas de alta tecnologia
Ministro das Minas e Energia conheceu projeto inovador da instituição
A SATC, com origens há mais de 60 anos por iniciativa das empresas carboníferas de Santa Catarina, recebeu dia 24 de maio a visita do Ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que conheceu as dependências das instalações da instituição e deu o start em um projeto inovador que pretende abater 2,5 toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) por dia.
O projeto está em fase de testes e foi desenvolvido por pesquisadores do Centro Tecnológico Satc (CTSatc). O investimento de R$ 10 milhões para desenvolvimento do projeto é oriundo da Fundação de Apoio a Pesquisa Cientifica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Eneva S/A. “Tenho muito orgulho de participar deste evento. É isso que o mundo precisa, de menos carbono”, disse o Ministro ao conhecer o projeto. Para o diretor executivo da SATC, engenheiro Fernando Zancan, “essa planta piloto do projeto mostra o envolvimento da indústria do carvão em buscar soluções e viabilizar a sua indústria no baixo carbono”.
O projeto
Esta pesquisa realizada pela Satc é uma parceria entre engenheiros da instituição com a empresa Adsorption Research, Inc. (ARI) e o National Energy Technology Laboratory (NETL), um laboratório ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos. O projeto é pioneiro na América Latina, segundo a SATC.
As pesquisas para seu desenvolvimento iniciaram em 2013 e a estimativa é de estar com informações concretas sobre custos e aplicação até o final deste ano, mas o programa de testes do projeto de captação de CO2 segue até meados de 2020. Caso a tecnologia seja aprovada, a SATC estuda a captação de empresas parceiras para aplicá-la, inclusive aposta em empresas norte-americanas de gás.
A SATC
A Satc foi fundada em 2 de maio de 1959 pelas empresas carboníferas de Santa Catarina, com o nome de Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão, com objetivos de assistência social e educação. Evoluiu em seis décadas para cursos técnicos, ensino superior, pós-graduação e um centro tecnológico. As empresas do setor carbonífero destinam um por cento de seu faturamento para a instituição, que registra, no período, mais de 143 mil matrículas.
Fonte: Assessoria de Comunicação