Quando a paixão vira profissão
Pai e filho seguem a mesma profissão.
A escolha de uma profissão coincide com um período de transição de ideais e objetivos, marcado por dúvidas e mudanças, isso ainda lá na adolescência. Escolher o caminho em que vai seguir no futuro, sentir carinho por um segmento sem ter prós e contras é praticamente impossível, mas não para todos.
O Marcelo Luiz Anselmo, maquinista da Ferrovia Tereza Cristina, foi um sortudo. Ainda na infância, sentia uma paixão inexplicável pelo trabalho do pai, o seu Alírio Nunes Anselmo, que também é maquinista. Ele esperava a locomotiva passar, acenava, visitava o local de trabalho do pai nas oportunidades concedidas pela empresa e estava sempre por perto, de olho em cada movimento dos trens. Para o pai, que também é um apaixonado pela profissão, são dois orgulhos, fazer o que gosta e ver que o filho é realizado na profissão escolhida.
Nesta segunda-feira, 30 de abril, é comemorado o Dia do Ferroviário e escolhas como a do Alírio e a do Marcelo fazem parte de um grande grupo de pessoas que constroem a história e o futuro das ferrovias. Essa paixão dos ferroviários reflete na imagem e no saudosismo que locomotivas e vagões trazem ao longo desses 134 anos de Estrada de Ferro, no Sul de SC. A evolução do modal, novas tecnologias, prevenção e conquista de certificações, que atestam os cuidados com a saúde, segurança, qualidade de vida e preservação do meio ambiente são resultados do comprometimento e busca pela melhoria contínua dessa classe trabalhadora.
Histórias como essas compõem o quadro de colaboradores da empresa, pessoas que escolheram ser ferroviárias e que lutam dia a dia por um objetivo em comum: fazer parte da história da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), empresa que desde 1997, ano da privatização, investiu mais de R$ 66 milhões na recuperação e modernização do material rodante, adequação operacional da via permanente, reforma das instalações físicas e na capacitação e formação de pessoas.
Segundo a gerente do Departamento de Gestão de Pessoas, Eliane Maria Fernandes de Souza, todo o progresso e humanização do setor foi possível devido ao envolvimento e determinação de pessoas, que acreditam na ferrovia como agente propulsora do desenvolvimento econômico e social do país. “A FTC se orgulha de ter pessoas comprometidas, conscientes de sua importância na sociedade e que se dedicam para fazer o melhor no trabalho, impactando no desempenho da logística do país”, comemora.
Fonte: Assessoria de Comunicação