31/03/2009

Carvão mineral: a energia que não para de crescer

A FTC recebeu a visita do presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Zancan, juntamente com Cleber Gomes do Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC), que na oportunidade proferiram uma palestra sobre o Carvão Mineral e Combustível Estratégico para o Brasil.

Durante a explanação, Fernando destacou que a utilização do carvão como fonte de energia terá grande procura e importância no cenário econômico. “A energia terá um aumento da demanda em 45% em 20 anos, e o carvão representa 1/3 do crescimento total. O carvão cresce mais que qualquer outra fonte e passará de 26 % para 29 % da matriz primária de energia no mundo em 2030”, ressalta.

Outro fator considerado pelo palestrante foi que o setor energético tem um vasto campo de crescimento, lembrando que na Índia 4 bilhões de pessoas não dispõem de energia elétrica.

Fernando também apresentou a realidade do Brasil frente ao mineral, destacando que das 31,7 bilhões de toneladas de carvão existentes, 81,67% está direcionada à geração de energia elétrica e cria mais de cinco mil empregos diretos. A maior concentração de carvão está localizada no Rio Grande do Sul, que corresponde a 90% das reservas.

Tratando-se de SC, o especialista focou os trabalhos desenvolvidos como a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), que atende cerca de sete mil alunos; as ações de recuperação ambiental; a previsão de abertura de mais quatro minas em 2009 e a certificação na ISO 14001 de toda a cadeia produtiva, conquistada em 2008; além da criação do Centro de Carvão Limpo, com lançamento da pedra fundamental previsto ainda para este primeiro semestre. Esses resultados e perspectivas mostram que o setor carbonífero prospera atuando diretamente no desenvolvimento dos municípios onde está inserido e na melhoria da imagem de sua atividade.

A criação da Usina Termelétrica Sul Catarinense - USITESC, em Treviso, foi outro assunto abordado, considerando sua importância no progresso da região com capacidade instalada de 440 MW, aliada à produção de fertilizantes e cinzas, estas últimas, que terão utilidade no uso industrial, agricultura e recuperação ambiental.

Fonte: Comunicação FTC

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