O contrato para iniciar o projeto executivo de engenharia da Ferrovia Litorânea será assinado na próxima segunda-feira (24/08), às 8h30, no Porto de Imbituba. A responsabilidade será dos consórcios Magna/Astep e Veja/Prosul. "O prazo para conclusão dos projetos é de 720 dias, mas temos informações de que as empresas poderão entregá-los em até nove meses. Enquanto isso, buscaremos os recursos para a obra que ligará todos os portos do estado", afirma o deputado federal Jorge Boeira.

Para o deputado Edinho Bez este é um sonho que se concretiza. Desde quando ocupou a pasta da infraestrutura, a Ferrovia Litorânea esteve em sua pauta de prioridades. "Quando retornei a Câmara dos Deputados, retomei a discussão e pedi a agilização da obra. Fiquei surpreso ao saber que ela não constava do PNV, condição essencial para ser realizada. Além da apresentação de um projeto de lei para incluí-la no Plano Nacional de Viação, perdi o número de vezes em que fui ao Ministério dos Transportes intermediar por esta obra, que certamente vai trazer mais desenvolvimento ao sul do Estado", comemorou.

A obra está dividida em dois lotes. O primeiro tem 120 quilômetros e vai de Imbituba à margem direita do Rio Tijucas. O projeto executivo será feito pela Magna/Astep, por R$ 9.048.934,52. O consórcio deverá ainda fazer os estudos operacionais de todo o trecho ferroviário.

O segundo lote segue da margem direita do Rio Tijucas até a junção com a linha férrea da América Latina Logística (ALL), que liga Mafra ao Porto de São Francisco do Sul. O projeto executivo será feito pela Veja/Sul. O consórcio também ficará responsável por elaborar os estudos de viabilidade técnica e econômica de todo o trecho por R$ 8.559.122,84.

O DNIT deverá assinar em breve a ordem de serviço para a elaboração do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) da Ferrovia Litorânea. Segundo o Diário Oficial da Unisul de 24 de julho, o consórcio STE/Oikos apresentou o melhor preço: R$ 3.931.108,04. O prazo para conclusão dos estudos ambientais é de 540 dias após a entrega da ordem de serviço.

Fonte: Jornal Notisul/Comunicação FTC