Ferrovias terão R$ 3 bilhões em investimentos no transporte de carga este ano
BRASÍLIA - As concessionárias de transporte ferroviário de carga deverão investir este ano R$ 3 bilhões, um pouco acima dos R$ 2,985 bilhões em 2010. Esta é a previsão do diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. A recuperação da malha, a redução do índice de acidentes, que ?cou em cerca de 15,3% no ano passado, e a aquisição e a reforma de locomotivas e vagões são algumas das prioridades do setor.Nos próximos dez anos, deverão ser comprados mais duas mil locomotivas e 40 mil vagões. Segundo o diretor, um vagão novo substitui quatro carretas de 27 toneladas e tem uma vida útil de 30 a 35 anos. Nos últimos 14 anos, nos mais de 28 mil quilômetros (Km) das 12 malhas concedidas à iniciativa privada, foram alocados R$ 24 bilhões pelas dez empresas concessionárias, sendo nove privadas, que atuam no transporte de carga.Em 2010, houve queda de 9,5% de contêineres transportados pelas ferrovias se comparado a 2009. O diretor explicou que a retração econômica no ano anterior levou a um aumento da utilização das ferrovias, por ser um transporte mais barato, apesar de mais lento.
Atualmente, a velocidade média é de 28 km.- Mas em 2010 a economia cresceu e caiu a utilização dos contêineres. Este ano, a meta é de 273 mil conteineres - disse Vilaça.A necessidade do país, segundo Rodrigo Vilaça, é implantar 11 mil Km de ferrovias nos próximos 15 anos. Parte desta malha já foi concedida ou já começou a ser construída.- A nova malha não deverá chegar antes de 2015 - disse ele.As ferrovias transportam principalmente minério, produtos agrícolas (soja e açúcar) e petroquímicos. Do total das cargas, 89% são minérios, apesar do crescimento das commodities agrícolas.O principal gargalo do setor é o acesso ferroviário aos portos, principalmente ao de Santos (SP). Outros problemas são as passagens de nível e a invasão das faixas de domínio, porque 200 mil famílias moram ao longo das ferrovias.Na próxima segunda-feira, a ANTF vai entregar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) as sugestões para a elaboração do novo marco regulatório do setor. Uma delas é que os investimentos que seriam feitos nas ferrovias desativadas possam ser aplicados em outros trechos.
Fonte: O Globo Online
Atualmente, a velocidade média é de 28 km.- Mas em 2010 a economia cresceu e caiu a utilização dos contêineres. Este ano, a meta é de 273 mil conteineres - disse Vilaça.A necessidade do país, segundo Rodrigo Vilaça, é implantar 11 mil Km de ferrovias nos próximos 15 anos. Parte desta malha já foi concedida ou já começou a ser construída.- A nova malha não deverá chegar antes de 2015 - disse ele.As ferrovias transportam principalmente minério, produtos agrícolas (soja e açúcar) e petroquímicos. Do total das cargas, 89% são minérios, apesar do crescimento das commodities agrícolas.O principal gargalo do setor é o acesso ferroviário aos portos, principalmente ao de Santos (SP). Outros problemas são as passagens de nível e a invasão das faixas de domínio, porque 200 mil famílias moram ao longo das ferrovias.Na próxima segunda-feira, a ANTF vai entregar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) as sugestões para a elaboração do novo marco regulatório do setor. Uma delas é que os investimentos que seriam feitos nas ferrovias desativadas possam ser aplicados em outros trechos.
Fonte: O Globo Online