Governo planeja investir R$ 7 bi em segurança ferroviária
De olho no problema da baixa velocidade nas ferrovias brasileiras, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes elaborou o Programa de Segurança Ferroviária, que será entregue ao Ministério dos Transportes em 15 dias.
Fontes do setor afirmaram que o plano prevê investimentos de R$ 7 bilhões. O montante seria aplicado na construção de contornos ferroviários em grandes cidades, viadutos e pontes, instalação de nova sinalização, melhorias em faixas de domínio e travessias de áreas urbanas - o valor não inclui o projeto do Ferroanel de São Paulo, que há anos está em estudo pelos governos federal e paulista. Foram detectados mais de 200 locais passíveis de obras.
A dúvida é de onde sairá todo esse dinheiro e quando as obras seriam iniciadas para desafogar a malha nacional. A Associação Nacional de Transporte Ferroviário prevê números maiores para melhorar a produtividade das estradas de ferro. São 728 obras num total de R$ 10,2 bilhões, afirma o diretor da associação, Rodrigo Vilaça. O volume seria suficiente para ampliar entre 30% e 35% a velocidade média dos trens no Brasil.
AUMENTOS
A Agência Nacional de Transportes Terrestres aguarda explicação das concessionárias de ferrovias sobre os aumentos elevados nas tarifas de fretes no início deste ano.
Depois de denúncia de representantes do agronegócio, a agência decidiu investigar o caso e detectou aumentos superiores a 80%. "Com as explicações em mãos, vamos analisar se, de fato, houve motivo ou não para os aumentos", diz o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo.
Segundo ele, se não houver justificativa plausível, a agência vai pedir o retorno dos preços anteriores. Os aumentos não foram exclusivos ao setor de agronegócio, embora o segmento tenha sido o mais atingido.
Para o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Fábio Trigueirinho, a ferrovia brasileira está aquém da demanda do agronegócio. "É claro que nos quase 15 anos de privatização sentimos melhora, mas não tem sido suficiente." O executivo reclama de overbooking no setor.
As concessionárias estariam contratando cargas acima de sua capacidade. Além disso, destaca, as empresas contratam as ferrovias para descarregar em determinado terminal e elas descarregam em outro local, causando transtorno.
Fonte: Diário do Grande ABC
Fontes do setor afirmaram que o plano prevê investimentos de R$ 7 bilhões. O montante seria aplicado na construção de contornos ferroviários em grandes cidades, viadutos e pontes, instalação de nova sinalização, melhorias em faixas de domínio e travessias de áreas urbanas - o valor não inclui o projeto do Ferroanel de São Paulo, que há anos está em estudo pelos governos federal e paulista. Foram detectados mais de 200 locais passíveis de obras.
A dúvida é de onde sairá todo esse dinheiro e quando as obras seriam iniciadas para desafogar a malha nacional. A Associação Nacional de Transporte Ferroviário prevê números maiores para melhorar a produtividade das estradas de ferro. São 728 obras num total de R$ 10,2 bilhões, afirma o diretor da associação, Rodrigo Vilaça. O volume seria suficiente para ampliar entre 30% e 35% a velocidade média dos trens no Brasil.
AUMENTOS
A Agência Nacional de Transportes Terrestres aguarda explicação das concessionárias de ferrovias sobre os aumentos elevados nas tarifas de fretes no início deste ano.
Depois de denúncia de representantes do agronegócio, a agência decidiu investigar o caso e detectou aumentos superiores a 80%. "Com as explicações em mãos, vamos analisar se, de fato, houve motivo ou não para os aumentos", diz o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo.
Segundo ele, se não houver justificativa plausível, a agência vai pedir o retorno dos preços anteriores. Os aumentos não foram exclusivos ao setor de agronegócio, embora o segmento tenha sido o mais atingido.
Para o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Fábio Trigueirinho, a ferrovia brasileira está aquém da demanda do agronegócio. "É claro que nos quase 15 anos de privatização sentimos melhora, mas não tem sido suficiente." O executivo reclama de overbooking no setor.
As concessionárias estariam contratando cargas acima de sua capacidade. Além disso, destaca, as empresas contratam as ferrovias para descarregar em determinado terminal e elas descarregam em outro local, causando transtorno.
Fonte: Diário do Grande ABC