Dia Internacional da Mulher: os avanços e os desafios
Que a mulher não é mais o sexo frágil, a grande maioria já não tem dúvida. Elas vêm conquistando, cada vez mais, seu espaço e garantindo igualdade. O dia 8 de março, não surgiu simplesmente para homenagear as mulheres. Ele marca uma luta intensa pela independência, pelo respeito, pelos direitos e pela autonomia. Essa luta começou quando elas reivindicaram a saída do ambiente doméstico, depois lutaram pelo direito ao voto e agora, conquistaram a independência financeira.
O mais importante, no meio disso tudo, é que a feminilidade nunca fica de lado. As mulheres conseguem administrar família, trabalho e lazer, independente da profissão escolhida. Na Ferrovia Tereza Cristina (FTC), em Tubarão, existe mulheres assim, que quebraram tabus e estão cada vez mais presentes nas profissões dominadas, até então, por homens.
Um bom exemplo é a Gerente de Gestão de Pessoas, Eliane Maria Fernandes de Souza, que na lista de gerentes e diretores, é a única mulher. De acordo com ela, as brincadeiras sempre acontecem, mas o respeito é primordial. “Acredito que, hoje as pessoas, em especial o homem, passaram a entender o papel da mulher no mercado de trabalho e valorizam cada vez mais”, destaca. Sobre administrar a vida fora e dentro do trabalho, Eliane ressalta “a mulher dá um jeitinho para tudo. Nós sempre conseguimos tempo, é só questão de organização”.
Outro trabalho que também chama atenção na FTC é o da controladora de tráfego, Andrea Marcelo Alves Albino. “Não planejei atuar nesta função. Soube do recrutamento, fiquei interessada e hoje sou uma ferroviária. Meu pai, meu avô e meu bisavô também eram ferroviários. O apoio da família foi fundamental e muito influenciável. Cresci ouvindo as histórias deles e me orgulho do que faço”, relembra Andrea.
Mas, para Andrea os desafios foram grandes. “É preciso paciência, e jogo de cintura para lidar com situações desconfortáveis. Pelo fato de a mulher ser mais sensível e às vezes ter que se mostrar forte, nos exige ainda mais determinação”, destaca ela.
Já para Lizimere Lisbôa Castro, a história foi inversa, desde pequena seu sonho era trabalhar com mecânica. Formou-se em Eletromecânica, e em 2004 conseguiu uma vaga como estagiária no setor de manutenção de locomotivas da FTC. Deste então, desenvolve a função de mecânica. “Quando iniciei, as pessoas achavam estranho uma mulher trabalhando em um lugar que exige bastante força física. Mas, aos poucos, todo mundo se acostumou”, lembra Lizimere.
Para estas mulheres e muitas outras, o desafio é superar os obstáculos do dia a dia. Em contrapartida, a sensação de realização e satisfação profissional faz compensar momentos ruins. Essas mulheres fazem a diferença no mercado de trabalho e honram com muita maestria a classe feminina ferroviária. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a FTC garante que o dia delas será recheado de surpresas.
Fonte: Comunicação FTC