Mulheres ferroviárias fazem a diferença no mercado de trabalho
Professora, empresária, administradora, dentista, médica, advogada. Mãe, filha, esposa, amiga, mulher. Dupla jornada e sempre disposta a ajudar. Sorriso no rosto e palavras de incentivo são características marcantes. Longe de serem apenas as boas trabalhadoras do lar, a maioria das mulheres conquistou espaço no mundo contemporâneo nas profissões mais inusitadas, algo que seria inimaginável em tempos não muito remotos.
Hoje, elas pilotam aviões, navios, motos, dirigem ônibus, caminhões, montam motores, são mecânicas, agentes de estação, controladora de tráfego; funções que muita gente acreditava que só poderiam ser feitas por homens. Na Ferrovia Tereza Cristina, em Tubarão, existe mulheres assim, que quebraram tabus e estão cada vez mais presentes nas profissões do setor de transportes.
Formada em técnico de Eletromecânica, Lizimere Lisbôa Castro, 30, desde pequena se identificava com o universo da mecânica. Gostava da parte de manutenção, algo incomum para o público feminino da época. Com diploma na mão, ela conseguiu em meados 2004 uma vaga como estagiária no setor de manutenção de locomotivas da FTC e deste então, desenvolve a função de mecânica. “Quando iniciei, as pessoas achavam estranho uma mulher trabalhando em um lugar onde a força física é necessária. Mas, aos poucos, todo mundo se acostumou”, lembra Lizimere, frisando que o segredo para se sobressair nesse “clube do bolinha” é colocar em prática características comuns no dia-a-dia delas, como a organização
Realizada naquilo que faz, Lizimere tem histórias para contar. “Uma situação engraçada é que ninguém acreditava que as roupas, quando estendidas para secar, eram minhas e não dos meus irmãos”, brinca, confessando ser o orgulho da família. Mas se engana quem pensa que ela largou os estudos. Hoje é graduada em engenharia e está concluindo uma pós-graduação na área de Engenharia de Segurança do Trabalho.
A história da agente de Estação, Aline Cardoso Epifânio também chama a atenção. O gosto por coisas diferentes foi o impulso que ela precisava para ingressar nesta profissão. A influência do pai, também ferroviário, contribuiu. “Gosto do que faço e o meu maior desafio é quebrar paradigmas. Mesmo nunca tendo sofrido discriminação por ser uma mulher em uma área até então dominada pelos homens, é preciso saber lidar com as cobranças, já que nos rotulam de sexo frágil”, comenta.
Há sete anos na área, Aline é apaixonada pelas tarefas que envolvem o controle de trens. “Para quem está de fora, a profissão de agente de estação desperta a curiosidade. As pessoas acham interessante e quando digo o que faço eles ficam fascinados”, orgulha-se.
O trabalho da controladora de tráfego, Andrea Marcelo Alves Albino também é motivo de surpresa entre as pessoas. Mas a mãe de Davi, dois anos, sabe direitinho como lidar com a situação e tira de letra os ofícios da profissão. “Não planejei atuar nesta função. Soube do recrutamento, fiquei interessada e há sete anos e cinco meses sou uma ferroviária. Meu pai, que hoje está aposentado meu avô e meu bisavô também eram ferroviários. O apoio da família foi influenciável. Cresci ouvindo as histórias deles e me orgulho do que faço”, relembra Andrea, que é técnica em Logística e estudante de administração.
Mas para Andrea os desafios também foram grandes. “É preciso muito jogo de cintura para lidar com os diversos tipos de situações, no dia-a-dia. Pelo fato de a mulher ser mais sensível e às vezes ter que se mostrar forte, nos exige ainda mais determinação”, destaca ela citando que infelizmente o fato de ser mulher gera discriminação na área de atuação.
Superar os desafios a cada dia, somados à realização e satisfação pela profissão, essas mulheres fazem a diferença no mercado de trabalho e honram com muita maestria a classe feminina ferroviária. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a FTC garante que o dia delas será recheado de surpresas.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Hoje, elas pilotam aviões, navios, motos, dirigem ônibus, caminhões, montam motores, são mecânicas, agentes de estação, controladora de tráfego; funções que muita gente acreditava que só poderiam ser feitas por homens. Na Ferrovia Tereza Cristina, em Tubarão, existe mulheres assim, que quebraram tabus e estão cada vez mais presentes nas profissões do setor de transportes.
Formada em técnico de Eletromecânica, Lizimere Lisbôa Castro, 30, desde pequena se identificava com o universo da mecânica. Gostava da parte de manutenção, algo incomum para o público feminino da época. Com diploma na mão, ela conseguiu em meados 2004 uma vaga como estagiária no setor de manutenção de locomotivas da FTC e deste então, desenvolve a função de mecânica. “Quando iniciei, as pessoas achavam estranho uma mulher trabalhando em um lugar onde a força física é necessária. Mas, aos poucos, todo mundo se acostumou”, lembra Lizimere, frisando que o segredo para se sobressair nesse “clube do bolinha” é colocar em prática características comuns no dia-a-dia delas, como a organização
Realizada naquilo que faz, Lizimere tem histórias para contar. “Uma situação engraçada é que ninguém acreditava que as roupas, quando estendidas para secar, eram minhas e não dos meus irmãos”, brinca, confessando ser o orgulho da família. Mas se engana quem pensa que ela largou os estudos. Hoje é graduada em engenharia e está concluindo uma pós-graduação na área de Engenharia de Segurança do Trabalho.
A história da agente de Estação, Aline Cardoso Epifânio também chama a atenção. O gosto por coisas diferentes foi o impulso que ela precisava para ingressar nesta profissão. A influência do pai, também ferroviário, contribuiu. “Gosto do que faço e o meu maior desafio é quebrar paradigmas. Mesmo nunca tendo sofrido discriminação por ser uma mulher em uma área até então dominada pelos homens, é preciso saber lidar com as cobranças, já que nos rotulam de sexo frágil”, comenta.
Há sete anos na área, Aline é apaixonada pelas tarefas que envolvem o controle de trens. “Para quem está de fora, a profissão de agente de estação desperta a curiosidade. As pessoas acham interessante e quando digo o que faço eles ficam fascinados”, orgulha-se.
O trabalho da controladora de tráfego, Andrea Marcelo Alves Albino também é motivo de surpresa entre as pessoas. Mas a mãe de Davi, dois anos, sabe direitinho como lidar com a situação e tira de letra os ofícios da profissão. “Não planejei atuar nesta função. Soube do recrutamento, fiquei interessada e há sete anos e cinco meses sou uma ferroviária. Meu pai, que hoje está aposentado meu avô e meu bisavô também eram ferroviários. O apoio da família foi influenciável. Cresci ouvindo as histórias deles e me orgulho do que faço”, relembra Andrea, que é técnica em Logística e estudante de administração.
Mas para Andrea os desafios também foram grandes. “É preciso muito jogo de cintura para lidar com os diversos tipos de situações, no dia-a-dia. Pelo fato de a mulher ser mais sensível e às vezes ter que se mostrar forte, nos exige ainda mais determinação”, destaca ela citando que infelizmente o fato de ser mulher gera discriminação na área de atuação.
Superar os desafios a cada dia, somados à realização e satisfação pela profissão, essas mulheres fazem a diferença no mercado de trabalho e honram com muita maestria a classe feminina ferroviária. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a FTC garante que o dia delas será recheado de surpresas.
Fonte: Assessoria de Comunicação