Autoridades discutem futuro do setor metroferroviário
Paralelamente à Feira Negócios nos Trilhos 2012 estão sendo realizados os seminários do I Congresso Metroferroviário Brasileiro. No seminário "O Futuro do Setor Metroferroviário no Brasil", que abriu o primeiro congresso, foi discutida a participação do setor metroferroviário no transporte de carga e passageiros no Brasil.
Para Isabel Sales de Melo Lins, diretora do Departamento de Regulação e Gestão do Ministério das Cidades, o transporte metroferroviário precisa substituir o transporte individual, que ainda é maior nas cidades brasileiras. Isabel destacou os inúmeros projetos em andamento no Brasil para aumento da malha metroferroviária nas grandes cidades do país, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2014.
"Mesmo sendo mais caro, o transporte sobre trilhos ocupa menos espaço, polui menos e transporta mais passageiros e isso incentivou o aumento de investimentos. Precisamos e vamos trabalhar para aumentar o conforto e bem estar dos habitantes das cidades."
Jurandir Fernandes, secretário de transportes metropolitanos do estado de São Paulo destacou as quatro obras do metrô de São Paulo em andamento simultaneamente. Para Jurandir, o final do ano de 2012 e o início de 2013 serão muito importantes para o setor, pois haverão sete linhas em construção, que somarão um total de 54 estações do transporte metroferroviário de São Paulo. "Existem dificuldades imensas, mas os investimentos estão aí e acredito que o momento é muito bom para o setor metroferroviário brasileiro. Ainda há muito que trabalhar, pois não existe solução eficiente sem que tenhamos um transporte sobre trilhos eficiente nas cidades brasileiras."
Luiz Fernando Ferrari, vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), falou sobre a tecnologia empregada nos novos sistemas de transporte metroferroviário que estão em construção no Brasil, que estão conseguindo atender a crescente demanda brasileira. "Atualmente, temos no Brasil os mais modernos equipamentos sendo empregados nos mais diversos projetos em andamento. A tecnologia se desenvolveu junto com a demanda do mercado e os produtores, muitos deles brasileiros, estão atendendo muito bem esta demanda e estão conseguindo cumprir todos os prazos."
Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, apresentou uma projeção para os próximos anos de equalizar a matriz de consumo de energia entre os transportes ferroviário, rodoviário e hidroviário. Perrupato acredita que até 2025, o setor ferroviário representará mais volume de carga que os modais rodoviário, hidroviário e aéreo. "Nos últimos seis anos, tivemos uma boa evolução no transporte de carga feito pelas ferrovias. O transporte de carga por ferrovias representa 30% de tudo que é transportado no Brasil, perdendo apenas para as rodovias. Espero que até 2025 esse número chegue aos 40%, ultrapassando o setor rodoviário."
Fonte: Revista Ferroviária
Para Isabel Sales de Melo Lins, diretora do Departamento de Regulação e Gestão do Ministério das Cidades, o transporte metroferroviário precisa substituir o transporte individual, que ainda é maior nas cidades brasileiras. Isabel destacou os inúmeros projetos em andamento no Brasil para aumento da malha metroferroviária nas grandes cidades do país, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2014.
"Mesmo sendo mais caro, o transporte sobre trilhos ocupa menos espaço, polui menos e transporta mais passageiros e isso incentivou o aumento de investimentos. Precisamos e vamos trabalhar para aumentar o conforto e bem estar dos habitantes das cidades."
Jurandir Fernandes, secretário de transportes metropolitanos do estado de São Paulo destacou as quatro obras do metrô de São Paulo em andamento simultaneamente. Para Jurandir, o final do ano de 2012 e o início de 2013 serão muito importantes para o setor, pois haverão sete linhas em construção, que somarão um total de 54 estações do transporte metroferroviário de São Paulo. "Existem dificuldades imensas, mas os investimentos estão aí e acredito que o momento é muito bom para o setor metroferroviário brasileiro. Ainda há muito que trabalhar, pois não existe solução eficiente sem que tenhamos um transporte sobre trilhos eficiente nas cidades brasileiras."
Luiz Fernando Ferrari, vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), falou sobre a tecnologia empregada nos novos sistemas de transporte metroferroviário que estão em construção no Brasil, que estão conseguindo atender a crescente demanda brasileira. "Atualmente, temos no Brasil os mais modernos equipamentos sendo empregados nos mais diversos projetos em andamento. A tecnologia se desenvolveu junto com a demanda do mercado e os produtores, muitos deles brasileiros, estão atendendo muito bem esta demanda e estão conseguindo cumprir todos os prazos."
Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, apresentou uma projeção para os próximos anos de equalizar a matriz de consumo de energia entre os transportes ferroviário, rodoviário e hidroviário. Perrupato acredita que até 2025, o setor ferroviário representará mais volume de carga que os modais rodoviário, hidroviário e aéreo. "Nos últimos seis anos, tivemos uma boa evolução no transporte de carga feito pelas ferrovias. O transporte de carga por ferrovias representa 30% de tudo que é transportado no Brasil, perdendo apenas para as rodovias. Espero que até 2025 esse número chegue aos 40%, ultrapassando o setor rodoviário."
Fonte: Revista Ferroviária