Acic pede apoio à Facisc para a indústria do carvão
A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) solicitou ao presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Sérgio Rodrigues Alves, uma atenção especial a um tema extremamente importante para a região: a necessidade de estruturação de um novo parque termelétrico. A pauta foi discutida na manhã desta sexta-feira, dia 13, com a visita do recém eleito presidente da Facisc à sede da Acic.
Alves foi ciceroneado pelo vice-presidente da Facisc, César Smielevski, também presidente do Conselho Superior da Acic, e recebido pelo presidente da Acic, Moacir Dagostin. Também participaram da reunião o vice-presidente da Acic e presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Carvão de SC, Valcir Zanette, e o presidente da Associação Empresarial de Balneário Rincão, Luiz Augusto de Freitas.
Conforme os dirigentes da Acic, para sustentar a economia do Sul de SC é necessário manter a atividade da cadeia produtiva e, ao mesmo tempo, estruturar um programa de substituição do parque térmico atual, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL).
“O carvão mineral é um importante segmento da nossa economia, que por muitos anos foi a principal atividade econômica de Criciúma, e permanece até hoje fundamental para a região Sul”, destaca o presidente da Acic, Moacir Dagostin.
O vice-presidente da associação empresarial, Valcir Zanette, apresentou o cenário da indústria carbonífera no contexto local, nacional e internacional e as ações desenvolvidas pela indústria como compromisso social, nas áreas sociais e educacionais. “A Acic tem desenvolvido muitas ações por meio da união de forças com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da região e, por isso, a importância de promover o debate em torno da indústria carbonífera”, ressalta. “Precisamos de uma política para o setor e o apoio da Facisc neste movimento junto aos poderes estadual e nacional é muito importante”, acrescenta.
Estigma em torno do carvão
César Smielevski ressaltou que foi criado estigma em torno do carvão, por conta da poluição e do passivo ambiental, mas que é necessário aliar o seu uso aos cuidados com o meio ambiente, como ocorre em diversos lugares do mundo. “Iremos, com certeza, unir esforços e também criar uma sintonia nesses esforços. Já conversamos com a Fiesc, por exemplo, para trabalharmos algumas prioridades com o Fórum Parlamentar”, coloca o presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves.
Além disso, a Ferrovia Tereza Cristina e Porto de Imbituba tiveram suas operações destacadas. “São dois modais importantes para o desenvolvimento da região e do País, e que podem ser comprometidas se não tiver a produção de carvão”, advertiu Smielevski. Ele explicou sobre o traçado da ferrovia para sair de Lages e ligar o Porto Imbituba. “Isso ajudará no escoamento da produção”, destacou.