Ministério e Assembleia Legislativa discutem futuro do carvão no Sul de SC
O futuro do carvão mineral no Sul de Santa Catarina será discutido na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (14), às 14h. Representantes do Ministério de Minas e Energia apresentarão o resultado do grupo de trabalho criado para buscar alternativas para o setor.
Diante da possibilidade de desativação do complexo termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, forças do Sul se mobilizam em busca de alternativas para o setor que emprega direta e indiretamente mais de 20 mil pessoas.
O debate terá a participação de lideranças políticas e empresariais catarinenses e ocorrerá durante a sessão da Comissão de Economia, Minas e Energia, a pedido da deputada estadual Ada Faraco de Luca (MDB).
A deputada entende que o diagnóstico é importante na construção da nova política pública do carvão e lembra que o setor emprega mais de 20 mil pessoas e representa R$ 5 bilhões na economia catarinense.
“Precisamos fazer avançar uma nova legislação. É preciso ter clareza sobre as regras. A segurança jurídica é fundamental para o futuro da termelétrica Jorge Lacerda e, mais que isso, para os trabalhadores do setor. Tenho certeza que, unidos, nós vamos manter esse importante segmento de maneira forte e atuante”, disse Ada, que também defende a adoção de novas fontes de energia.
Conforme a pauta divulgada na sexta-feira (11) pela Coordenadoria das Comissões da Assembleia Legislativa, estão convidados: a coordenadora do grupo de trabalho do Ministério de Minas e Energia, Agnes da Costa, o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, os secretários de Estado, Eron Giordani (Casa Civil), e Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico), os deputados federais Angela Amin e Daniel Freitas, os prefeitos e presidentes de associações de municípios, Jorge Koch (Amrec), e Deyvisonn de Souza (Amurel), o prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Costa e o diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina, Benony Schmitz Filho.