Criada e mantida pela indústria carbonífera, a Satc apresenta o Cobusiness, dentro da Plataforma Satc 2030, que agrega uma série de ações que estimulam a inovação, o empreendedorismo e a educação. O espaço, pensado para desenvolver soluções inovadoras para os negócios, fortalece a parceria já existente com a indústria.
Inaugurado em setembro com a presença do governador Carlos Moisés da Silva, o Cobusiness é uma plataforma colaborativa, que integra a academia, a indústria e a sociedade. “Estamos contribuindo para fomentar e promover a sinergia entre os espaços públicos e privados”, afirmou o governador Carlos Moisés.
O programa de inovação corporativa estimula o surgimento de novos produtos e negócios e o desenvolvimento regional. “A Satc avança em mais um ponto do circuito de inovação, atuando junto às empresas já consolidadas. Fortalece a parceria com o setor industrial, que já faz parte da história de mais de seis décadas da instituição. Passa a atuar junto para o desenvolvimento de novas soluções”, ressalta o reitor da UniSatc, Carlos Antônio Ferreira.
A Satc é uma instituição de ensino fomentada pela indústria carbonífera. Cada empresa de extração de carvão mineral contribui com mais de R$ 7 milhões por ano para a manutenção da escola, contribuindo para o acesso à educação de qualidade. O Cobusiness, juntamente com o Cocreation e o Colearning, forma o tripé do Programa de Inovação da Satc.
Espaço para pensar o futuro
No Cobusiness, 12 empresas poderão voltar sua atenção para negócios ou produtos diferenciados. Junto a elas, além do suporte técnico e especializado de mestres e doutores da UniSatc, estarão atuando bolsistas da graduação.
Para estimular os novos negócios, a Satc buscou a parceria com a Stars Aceleradora. Com sede no Rio Grande do Sul e abrangência nacional, a Stars vem para impulsionar novos empreendimentos.
O Cobusiness foi viabilizado com recursos da Fapesc, Prefeitura Municipal de Criciúma por meio de emenda parlamentar do deputado federal Ricardo Guidi, e com recursos próprios da Satc. O total de investimentos é na ordem de R$ 650 mil.
Como vai funcionar
Corporate – a empresa – estará com uma equipe dentro do Cobusiness, que irá identificar e gerenciar demandas inovadoras, desenvolver novas tecnologias, estimular o empreendedorismo internamente e fomentar a sinergia com o mundo das startups.
Trainee – o acadêmico – ele atuará como bolsista na operacionalização da inovação, transformar-se em agente de inovação para a empresa, desenvolver e gerenciar tecnologia de ponta.
Startups – as empresas já incubadas no Colearning e Startups nacionais irão desenvolver novos negócios junto às empresas, acelerar o match com novas tecnologias, promover inovação aberta.
Entendendo os termos:
Cocreation, a pré-incubadora, que atua na formação e no fomento de ideias que podem ser implantadas.
Colearning, a incubadora recebe as startups que já estão em processo de funcionamento e desejam se firmar como um negócio.
Cobusiness é o terceiro ponto deste circuito, promovendo inovação com empresas que já estão consolidadas.